data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
O Tribunal de Justiça (TJ) analisou na tarde desta sexta-feira o pedido de efeito suspensivo (medida para suspender uma decisão judicial) feito pela advogada Tatiana Vizzotto Borsa, que cuida da defesa do músico Marcelo Jesus dos Santos - que integrava a banda Gurizada Fandangueira, no caso Kiss -, e que buscava assegurar a ele o desaforamento (que é quando o processo sai de uma comarca para outra). Ou seja, busca-se com que Jesus dos Santos consiga, a exemplo do outro réu Elissandro Spohr, ser julgado em Porto Alegre.
Na tarde de sexta-feira, o desembargador indeferiu o recurso apresentado pela advogada Tatiana Vizzotto Borsa. Com isso, como ela explicou à reportagem, o pedido será colocado novamente em pauta para ser analisado pela Corte. Assim, o Tribunal fará o julgamento do mérito do pedido de desaforamento.
Ainda na quinta-feira, quando ela apresentou o pedido de desaforamento, a advogada explicou que o recurso observa a assegurar um julgamento imparcial. O que, no entendimento dela, se dará em Porto Alegre. Além disso, Tatiana Vizzotto destaca que o pedido também observa preservar a segurança do cliente dela frente a algumas manifestações mais contumazes de alguns familiares e pais.
Na quinta-feira, o Tribunal de Justiça confirmou a data do primeiro julgamento de três dos quatro réus: 16 de março, no Centro de Convenções da UFSM. A decisão foi assinada pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada, titular da 1ª Vara Criminal da comarca do município e também do Tribunal do Júri. Nesta data, serão julgados os integrantes da banda Gurizada Fandangueira (Luciano Bonilha e Marcelo Jesus dos Santos) e o empresário Mauro Hoffmann, que era sócio da casa noturna.
Contudo, não se tem ainda a definição da data do júri do quarto réu, o também empresário Elissandro Spohr. Isso se dá porque, no mês passado, o TJ decidiu favoravelmente pelo julgamento separado dos réus ao acolher o recurso da defesa de Spohr. À época, o advogado dele, Jader Marques, apresentou o pedido de desaforamento , o que foi concedido pelo TJ. Assim, o empresário será julgado em Porto Alegre e não mais em Santa Maria. Ou seja, caberá a outra comarca (com um outro juiz e diferentes jurados), na capital gaúcha, conduzir o processo.